Bobby e Mike - Alexandre Cruz e Marcelo Braga

 Bobby-  Se punir pra quê? O mundo já faz isso por mim. Todo dia acontece algo horrível! Todo dia! Já é uma merda saber que a gente vai morrer um dia. E para culminar, nós, seres humanos somos um bando de idiotas, cruéis, selvagens, amedrontados. Quer saber? O mundo é uma imensa privada. Mas mesmo assim eu ainda prefiro estar vivo. Estar vivo nesse mundo, que tem desertos, escorpiões, mas também tem música e irmãos idiotas, é do caralho. Eu adoro estar vivo. Se tem alguma coisa em mim que o velho gostaria que você copiasse, é isso.

Alexandre Cruz é ator formado pela EAD - Escola de Arte Dramática. No ano de 2012 protagonizou ao lado de Claudia Mello e grande elenco a comédia Mambo Italiano com direção de Marcos Caruso e foi indicado ao Prêmio FEMSA de melhor ator coadjuvante por seu trabalho em O Empinador de EstrelA com direção de Milton Morales Filho. Anteriormente participou de espetáculos como Maria Stuart - direção de Antonio Gilberto com Julia Lemmertz e Ligia Cortez, Amor Que Não Ousa Dizer Seu Nome com direção de Milton Morales Filho, Amor e Restos Humanos com direção de Marco Antonio Pâmio, Ópera do Malandro com direção de Iacov Hillel, Sonhei que um Peixe Tirava a Roupa e Ficava Nu com direção de Cristiane Paoli Quito, Mojo  e R&J com direção de Zé Henrique de Paula. Na televisão participou das séries.“Carandiru- Outras Histórias” com direção de Walter Carvalho (Rede Globo), “Alice” – direção de Karim Ainouz - (canal HBO), das novelas -“Caminhos do Coração” - direção geral de Alexandre Avancini (Rede Record) e “Amigas e Rivais”- direção de Lucas Bueno  (SBT). Atualmente é um dos sócios da DOIS CARAS PRODUÇÕES, produtora responsável pela produção geral do espetáculo AS CINZAS DO VELHO com direção de Luís Artur Nunes. Juntamente de Marcelo Braga, coordena os projetos da Cia Filhos do Doutor Alfredo.

Mike- "Acorda! Nós temos muitos fantasmas no armário para sair assim fácil dessa história. Quando a gente abre esse armário cheio de fantasmas, fudeu. Eles não vão embora. Você acha que eles vão embora, mas não vão.  Eles começam a dançar numa suruba louca, olhando fixo pra você. Te puxam para dentro e fecham a porta. Te picam em pedaços e você vira um esqueleto, como eles. E dança com eles." 

Marcelo Braga é ator e diretor formado pela EAD - Escola de Arte Dramática e pelo Curso de Interpretação e Formação de Atores e Cantores – FUNARTE, coordenado por Myrian Muniz. Atua também como professor de Improvisação, Interpretação e Montagem Teatral na Faculdade Paulista de Arte – FPA. Atualmente é aluno de doutorado na Escola de Comunicações e Artes da USP, na área de formação do artista teatral. Fez mestrado no Instituto das Artes da UNESP/SP em Pedagogia Teatral, com o tema: Myrian Muniz – uma pedagoga do teatro. Atuou nos espetáculos: AMOR QUE (NÃO) OUSA DIZER SEU NOME, direção de Milton Morales Filho (2011), SINFONIA DO TEMPO, direção de Silnei Siqueira (2004/2005), ARLEQUIM, SERVIDOR DE DOIS PATRÕES, direção de Luiz Arthur Nunes (2003), PELO BURACO DA FECHADURA, direção Marcelo Braga (2001); ENCONTRO ÀS AVESSAS, direção Flávio Faustinoni (2004), VEREDA DA SALVAÇÃO, direção de Sérgio Ferrara (2001), AO PAPAGAIO VERDE, direção de Ariela Goldman (2000/2001), A VIDA COMO ELA É..., direção de Cláudio Lucchesi(1999), BONITINHA, MAS ORDINÁRIA direção de Beth Lopes (1998) A PAIXÃO DE CHICO MENDES poema de Burt Porter, Grupo Bread & Puppet-EUA - 4⁰ Fest. Intern. Artes Cênicas – SP (1995), e TEATRO CABARET BRECHT (1997), A GOTA D’ÁGUA (1996), O HOMEM BOM (1994), RETALHOS (1993) e BANDEIRAS (1992) todos sob a direção Myrian Muniz, PROMETEU ACORRENTADO. pelo grupo TRUSP, direção de Magno Bucci (1991) entre outros. Em cinema, participou também dos filmes AMARAR de Emanuel Mendes, MEIAS VERDADES de Graziela Pinheiro, CRÔNICAMENTE INVIÁVEL de Sérgio Bianchi e das novelas CARROSEL, MARISOL e JAMAIS TE ESQUECEREI no SBT.

fotos: Vitor Vieira